terça-feira, 25 de agosto de 2015

Ai de vós, mestres da lei e fariseus hipócritas

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 23,23-26

Naquele tempo, disse Jesus: 
23Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! 

Vós pagais o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, 
e deixais de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, 
como a justiça, a misericórdia e a fidelidade. 

Tu és o Rei de Isratel

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1,45-51

45Filipe encontrou-se com Natanael e lhe disse:
"Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei,
e também os profetas:
Jesus de Nazaré, o filho de José".

46Natanael disse:
"De Nazaré pode sair coisa boa?"
Filipe respondeu: "Vem ver!"

Tu és o Santo de Deus

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 6,60-69

Naquele tempo:
60muitos dos discípulos de Jesus
que o escutaram, disseram:
'Esta palavra é dura.
Quem consegue escutá-la?'

61Sabendo que seus discípulos estavam murmurando 
por causa disso mesmo,
Jesus perguntou:
'Isto vos escandaliza?

Alegra-te cheia de graça, o Senhor está contigo

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,26-38

Naquele tempo: 26O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José.

Ele era descendente de Davi e o nome da virgem era Maria
28O anjo entrou onde ela estava e disse:
'Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!'

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Convidai para a festa todos os que encontrardes

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 22,1-14

Naquele tempo:

Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, 2dizendo: 'O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho.

3E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir.

A Estrela da Evangelização

Há um estilo mariano na atividade evangelizadora da Igreja. Porque sempre que olhamos para Maria voltamos a acreditar na força revolucionária da ternura e do afeto. Nela, vemos que a humildade e a ternura não são virtudes dos fracos, mas dos fortes, que não precisam de maltratar os outros para se sentir importantes.

Ano da Paz

"João XXIII identificou como condições essenciais da paz quatro exigências concretas da alma humana: a verdade, a justiça, o amor e a liberdade (cf. Pacem in Terris, n. 265-266). A verdade, dizia ele, será fundamento da paz, se cada indivíduo honestamente tomar consciência não só dos próprios direitos, mas também dos seus deveres para com os outros. A justiça edificará a paz, se cada um respeitar concretamente os direitos alheios e esforçar-se por cumprir plenamente os próprios deveres para com os demais. O amor será fermento de paz, se as pessoas sentirem como próprias as necessidades dos outros e partilharem com eles o que possuem, a começar pelos valores do espírito. Finalmente a liberdade alimentará e fará frutificar a paz, se os indivíduos, na escolha dos meios para alcançá-la, seguirem a razão e assumirem corajosamente a responsabilidade dos próprios atos." (Mensagem para o dia Mundial da Paz, 2003)

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A parábola do patrão que contrata trabalhadores

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 20,1-16a

Naquele tempo: Jesus contou esta parábola a seus discípulos: 

1'O Reino dos Céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha.

2Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Salmo 121

Dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 19,23-30

Naquele tempo: 23 Jesus disse aos discípulos: 'Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. 

24E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.' 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Vida Consagrada - Vida de irmãos

A vida consagrada faz de Deus e de seu amor pela humanidade a referência maior de sua busca. Ela quer ser sinal daquela realidade escatológica, na qual Deus será tudo em todas as coisas.

O amor de Deus e dos homens atraiu ao longo da história homens e mulheres - e continua atraindo ainda hoje - que abandonaram tudo e acolheram o desafio da consagração. Essa consagração é assumida como caminho de vida para se lançar mais radicalmente no serviço à humanidade.

O que devo fazer para possuir a vida eterna?

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 19,16-22

16 Alguém aproximou-se de Jesus e disse: 'Mestre, o que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?' 

17 Jesus respondeu: 'Por que tu me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se tu queres entrar na vida, observa os mandamentos.'

Bendito é o fruto do teu ventre

Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha visitar-me?

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,39-56

39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa,
dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judéia.

40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Eles já não são dois, mas uma só carne

Evangelho (Mt 19,3-12)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 3alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” 

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Perdoar 70 x 7

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 18,21-19,1


Naquele tempo: 
21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: 
'Senhor, quantas vezes devo perdoar, 
se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?' 
22Jesus respondeu: 
'Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 
23Porque o Reino dos Céus é como um rei 
que resolveu acertar as contas com seus empregados. 
24Quando começou o acerto, 
trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 
25Como o empregado não tivesse com que pagar, 
o patrão mandou que fosse vendido como escravo, 
junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, 
para que pagasse a dívida. 
26O empregado, porém, caíu aos pés do patrão, 
e, prostrado, suplicava: 
'Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo'. 
27Diante disso, o patrão teve compaixão, 
soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 
28Ao sair dali, 
aquele empregado encontrou um dos seus companheiros 
que lhe devia apenas cem moedas. 
Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: 
'Paga o que me deves'. 
29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: 
'Dá-me um prazo! e eu te pagarei'. 
30Mas o empregado não quis saber disso. 
Saiu e mandou jogá-lo na prisão, 
até que pagasse o que devia. 
31Vendo o que havia acontecido, 
os outros empregados ficaram muito tristes, 
procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 
32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: 
'Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, 
porque tu me suplicaste. 
33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, 
como eu tive compaixão de ti?' 
34O patrão indignou-se 
e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, 
até que pagasse toda a sua dívida. 
35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, 
se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.' 
19,1Ao terminar estes discursos, 
Jesus deixou a Galiléia 
e veio para o território da Judéia além do Jordão. 
Palavra da Salvação. 

REFLEXÃO

Nós não temos como pagar a Deus para obtermos o perdão dos nossos pecados, de modo que merecemos a paga pelos mesmos que é a morte. Mas o amor misericordioso de Deus não permite que nenhum dos seus filhos e filhas seja entregue à morte, de modo que a verdadeira paga pelos nossos pecados foi a obediência de Jesus, amando-nos até o fim e, assim, apesar dos nossos pecados, temos a eterna aliança com ele. Desse modo, Deus nos dá o exemplo do verdadeiro perdão, nos ensinando que tudo devemos fazer para restaurar a unidade perdida por causa dos males que as pessoas comentem contra nós.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

E Moisés morreu ali, conforme a vontade do Senhor

Leitura do Livro do Deuteronômio 34,1-12

Naqueles dias: 

1Moisés subiu das estepes de Moab ao monte Nebo, ao cume do Fasga que está defronte de Jericó. 

E o Senhor mostrou-lhe todo o país, desde Galaad até Dã, 2o território de Neftali, a terra de Efraim e Manassés, toda a terra de Judá até ao mar ocidental, 3o Negueb e a região do vale de Jericó, cidade das palmeiras, até Segor. 

A correção fraterna

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 18,15-20

Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:

15 Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, à sós contigo!

Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão.

16 Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Dia de Santa Clara

Santa Clara

Destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos

“Clara de nome, mais clara de vida e claríssima de virtudes!” Neste dia, celebramos a memória da jovem inteligente e bela que se tornou a ‘dama pobre’.

Santa Clara nasceu em Assis (Itália), no ano de 1193, e o interessante é que seu nome vem de uma inspiração dada a sua fervorosa mãe, a qual [inspiração] lhe revelou que a filha haveria de iluminar o mundo com sua santidade.

Pertencente a uma nobre família, destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, por isso, ao deparar com a pobreza evangélica vivida por Francisco de Assis apaixonou-se por esse estilo de vida.

Em 1212, quando tinha apenas dezoito anos, a jovem abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. 

Para isso foi ao encontro de Francisco de Assis na Porciúncula e teve seus lindos cabelos cortados como sinal de entrega total ao Cristo pobre, casto e obediente. 

Ao se dirigir para a igreja de São Damião, Clara – juntamente com outras moças – deu início à Ordem, contemplativa e feminina, da Família Franciscana (Clarissas), da qual se tornou mãe e modelo, principalmente no longo tempo de enfermidade, período em que permaneceu em paz e totalmente resignada à vontade divina.

Nada podendo contra sua fé na Eucaristia, pôde ainda se levantar para expulsar – com o Santíssimo Sacramento – os mouros (homens violentos que desejavam invadir o Convento em Assis) e assistir, um ano antes de sua morte em 1253, a Celebração da Eucaristia, sem precisar sair de seu leito. Por essa razão é que a santa de hoje é aclamada como a “Patrona da Televisão”.

Santa Clara, rogai por nós!

Fonte: Canção Nova
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SANTACLARA1

“Clara de nome, mais clara de vida e claríssima de virtudes!”

Sem dúvida ela é uma das santas mais amadas; nasceu em 1193 e morreu em 1253, contemporânea de São Francisco. 

Sua vida mostra-nos o quanto a Igreja deve a mulheres corajosas e ricas na fé como ela, que fizeram a renovação da Igreja numa época difícil, onde a heresia cátara imperava. Havia luxo e pecado na vida de muitos filhos da Igreja; Francisco e Clara apresentaram o antídoto a essa triste moléstia espiritual.

Tomás de Celano apresenta uma biografia segura da Santa, bem como os autos do processo de canonização promovido Papa Alexandre IV (1254-1261), apenas dois anos após a morte de Santa Clara.

Clara pertencia a uma família aristocrática e rica. Renunciou à nobreza e à riqueza para viver pobre e humilde, adotando a forma de vida de Francisco de Assis. 

Seus pais queriam que ela se casasse com algum jovem da nobreza, mas Clara, aos 18 anos, com um gesto audaz, decide seguir a Cristo, e pela admiração por Francisco, deixou a casa paterna e, em companhia de uma amiga sua, Bona di Guelfuccio, uniu-se secretamente aos frades menores junto da pequena igreja da Porciúncula, na tarde do Domingo de Ramos de 1211: enquanto seus companheiros tinham nas mãos tochas acesas, Francisco cortou-lhe os cabelos e Clara vestiu o hábito penitencial. 

A partir daquele momento, tornava-se “virgem esposa de Cristo”, humilde e pobre, e a Ele totalmente se consagrava. Milhares de mulheres ao longo da história seguiram o exemplo de Clara: Esposa bela e pura de Cristo.

Santa Clara mostra sua espiritualidade na Carta que enviou a Santa Inês de Praga, filha do rei da Bohemia, que queria seguir seus passos; ela fala de Cristo, seu amado esposo, com expressões nupciais comoventes:
“Amando-o, és casta, tocando-o, serás mais pura, deixando-se possuir por ele, és virgem. Seu poder é mais forte, sua generosidade, mais elevada, seu aspecto, mais belo, o amor mais suave e toda graça. Agora tu estás acolhida em seu abraço, que ornou teu peito com pedras preciosas… e te coroou com uma coroa de ouro gravada com o selo da santidade” (Lettera prima: FF, 2862).
E convida sua amiga de Praga a se olhar no “espelho da perfeição de toda virtude”, que é o próprio Senhor. Escreve: 
“Feliz certamente aquela a quem se lhe concede gozar desta sagrada união, para aderir com o profundo do coração [a Cristo], àquele cuja beleza admiram incessantemente todas as beatas multidões dos céus, cujo afeto apaixona, cuja contemplação restaura, cuja benignidade sacia, cuja suavidade preenche, cuja recordação resplandece suavemente, a cujo perfume os mortos voltarão à vida e cuja visão gloriosa fará bem-aventurados todos os cidadãos da Jerusalém celeste. E dado que ele é esplendor da glória, candura da luz eterna e espelho sem mancha, olhe cada dia para este espelho, ó rainha esposa de Jesus Cristo, e perscruta nele continuamente teu rosto, para que possas te adornar assim toda por dentro e por fora… neste espelho resplandecem a bem-aventurada pobreza, a santa humildade e a inefável caridade” (Quarta carta: FF, 2901-2903).
O Papa Alexandre IV, na Canonização da Santa em 1255, apenas dois anos após sua morte, disse: “Quão vívida é a força desta luz e quão forte é a claridade desta fonte luminosa. 

Na verdade, esta luz estava fechada no esconderijo da vida de clausura, e fora irradiava esplendores luminosos; recolhia-se em um pequeno monastério, e fora se expandia por todo vasto mundo. Guardava-se dentro e se difundia fora. Clara, de fato, se escondia; mas sua vida se revelava a todos. Clara calava, mas sua fama gritava” (FF, 3284).

Santa Clara compôs uma Bênção para as Clarissas: “Bendigo-vos em minha vida e depois de minha morte, como posso e mais de quanto posso, com todas as bênçãos com as que o Pai de misericórdias abençoa e abençoará no céu e na terra seus filhos e filhas, e com as quais um pai e uma mãe espiritual abençoa e abençoará seus filhos e filhas espirituais. Amém” (FF, 2856).

Esta santa viveu 40 anos em um pequeno mosteiro ao lado da igrejinha de São Damião, na pobreza, e sob a Providência divina, sem nada possuir. 

Foi a primeira mulher a escrever uma Regra às consagradas. Recebeu do Papa Inocêncio III o chamado Privilegium Paupertatis (Privilégio da pobreza; cf. FF, 3279), que garantia a Clara e suas companheiras de São Damião não possuir nenhuma propriedade material. 

Ela viveu virtudes heroicas: a humildade, piedade, penitência e caridade. Bento XVI disse “Clara de Assis foi um verdadeiro clarão luminoso que brilhou na Idade Média”.

Seu amor a Eucaristia era exponencial. Só com a exposição do Santíssimo Sacramento, afastou os soldados mercenários sarracenos (muçulmanos), que estavam a ponto de agredir o convento de São Damião e de devastar a cidade de Assis. 

Foi um facho de luz a iluminar a Igreja.

Prof. Felipe Aquino

Não desprezeis nenhum desses pequeninos

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 18,1-5.10.12-14

Naquele tempo: 1 Os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram:  'Quem é o maior no Reino dos Céus?' 

2 Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles 3 e disse: 'Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. 

4 Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. 

5 E quem recebe em meu nome uma criança como esta, é a mim que recebe. 

10 Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus vêem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. 

12 Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? 

13 Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 

14 Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos. 

Palavra da Salvação. 

REFLEXÃO (CNBB)

A nossa vida é constantemente condicionada pelos valores e costumes da sociedade e nós temos a tendência de querer levar os valores do mundo para a Igreja e até mesmo para o Reino de Deus. 

Entre esses valores do mundo que nos influenciam, podemos citar a hierarquização e a competitividade no dia a dia, que fazem com que haja sempre entre nós um clima de disputa e de busca de superioridade em relação às outras pessoas. 

É esse clima o principal responsável por muitos mal estares na vida da comunidade. São os valores evangélicos que devem transformar o mundo e não os valores do mundo que devem transformar a Igreja.

REFLEXÃO 2 (Canção Nova)

O maior no Reino dos Céus é aquele que se parece com uma criança, pois – o pequeno ou a pequena – ela ocupa um lugar central no Evangelho. 

Primeiro, porque todas as crianças, quanto mais crianças forem, tanto mais abençoadas e comunicadoras da graça de Deus passam a ser. 

Ao passo que, quanto mais crescemos e quanto mais adultos nos tornamos parece que mais nos afastamos do Reino dos Céus.

No entanto, isso não é para nós um relaxamento no sentido de que devemos ser pessoas infantis. Não, não é isso, pelo contrário, precisamos ser pessoas adultas e maduras a ponto de descobrir que existe uma criança dentro de nós e que esta não pode morrer. 

Esta criança precisa estar viva dentro de nós, porque foi no nosso ser criança que a graça de Deus entrou em nós.

Alguns elementos na vida de uma criança tornam a nossa vida humana mais sadia, mais plena e mais agraciada. O primeiro [elemento] deles é a simplicidade, porque a criança é muito simples e não tem a cabeça complexa, como é a cabeça dos adultos, cheia de intempéries, de gostos e contragostos. Criança sabe ver o mundo de modo mais simples e descomplica aquilo que nós complicamos.

O coração de uma criança é humilde. Ela precisa de colo, de aconchego, de cuidado, não se faz de arrogante, nem de que “tudo sabe e tudo pode”. 

E por mais que esperneie de um lado e de outro a criança é sempre dependente do pai e da mãe. Como precisamos, com elas, aprender a ser dependentes de Deus e a ocupar o nosso lugar no colo e no coração de Deus!

Toda criança é pura e não sabe misturar a maldade, ela não é contaminada pelos vícios, pelas impurezas e pela malícia deste mundo. 

Pouco a pouco, a vida foi introduzindo entre nós o tempero da maldade e da malícia. E como a vida adulta é cercada destes elementos! Se quisermos entrar no Reino dos Céus, nós precisaremos resgatar os valores de uma criança dentro do nosso coração.

Que Deus tempere o nosso coração com a simplicidade, com a humildade e a pureza de uma criança para que não percamos o Reino dos Céus!

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Se alguém me segue, meu Pai o honrará

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 12,24-26

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:

24Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto.

25Quem se apega à sua vida,perde-a; mas quem faz pouca conta de sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna.

26Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará".

Palavra da Salvação.

REFLEXÃO (cnbb)

Hoje em dia, mais do que nunca, o testemunho dos valores do Evangelho se faz necessário até às últimas conseqüências. 

A partir daí percebemos uma das maiores responsabilidades do discipulado: a vivência de forma radical dos valores evangélicos e o testemunho da verdade anunciada por Jesus. 

Todas as pessoas que assumem esta radicalidade do Evangelho mostram ao mundo que existe a verdadeira esperança de superar todos os males que marcam o nosso tempo e construir uma nova realidade, fundamentada nos valores evangélicos, que pode trazer às pessoas humanas a verdadeira felicidade, e que, na sua busca, vale a pena o sacrifício até mesmo da própria vida.

A armadura de Deus

Efésios 6:1-24

Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.

Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;

Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.

E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.

Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo;

Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;

Servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens.

Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre.

E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo também que o Senhor deles e vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas.

No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.

Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.

Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;

E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;

Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.

Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;

Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,

E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho,

Pelo qual sou embaixador em cadeias; para que possa falar dele livremente, como me convém falar.

Ora, para que vós também possais saber dos meus negócios, e o que eu faço, Tíquico, irmão amado, e fiel ministro do Senhor, vos informará de tudo.

O qual vos enviei para o mesmo fim, para que saibais do nosso estado, e ele console os vossos corações.

Paz seja com os irmãos, e amor com fé da parte de Deus Pai e da do Senhor Jesus Cristo.

A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. 

Amém.

domingo, 9 de agosto de 2015

Eu sou o pão da vida!

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 6,41-51

Naquele tempo:

41Os judeus começaram a murmurar a respeito de Jesus, porque havia dito: 'Eu sou o pão que desceu do céu'.

42Eles comentavam: 'Não é este Jesus, o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como então pode dizer que desceu do céu?'

Jesus respondeu:  'Não murmureis entre vós.

44Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia.

45Está escrito nos Profetas: `Todos serão discípulos de Deus.' Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim.

46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai.

47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê, possui a vida eterna.

48Eu sou o pão da vida.

49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram.

50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá.

51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo'.

Palavra da Salvação.

REFLEXÃO (Canção Nova)

Jesus é o nosso alimento para a vida eterna. Quem quem faz de Jesus o alimento principal da sua vida não passa pela morte, tem vida plena e viverá eternamente!

“Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo” (João 6, 51).

Pode parecer pouca coisa, mas não é pouca coisa, pelo contrário, é tudo, quando o Senhor nos diz que Ele é o pão da vida. 

Na palavra “pão” e na palavra “vida” há todo um contexto muito amplo de existência humana. Primeiro porque o pão é o símbolo maior do alimento, da saciedade e das necessidades humanas para sobreviver. 

Ainda que hoje tenham aparecido outros alimentos mais agradáveis ao paladar, o pão ocupa um lugar central na cultura antiga e é o simbolismo da existência e da vida humana.

Na oração do “Pai Nosso” a segunda parte já nos chama atenção para o “pão nosso”. 

Pão significa vida e a vida está no pão e no alimento em que comemos.

 Quem não se alimenta passa fome, perece e aos poucos vai morrendo. Ao passo que, quem sabe se alimentar e se nutrir bem, conserva a vida e não é tomado pela fome.

Jesus nos diz que Ele mesmo é o pão da vida e que Ele alimenta, preenche, sustenta e é a força e o nutriente necessário para que a nossa alma, para que o nosso coração, para que a nosso corpo e a nossa vida sejam plenos. 

E uma vez que Ele é o pão vivo que desceu do céu, quem come deste pão jamais experimentará a morte, ainda que venhamos a perecer por não ter o que comer – como milhões de pessoas pelo mundo afora perecem pela fome material – quem experimenta, quem se alimenta, quem saboreia e quem faz de Jesus o alimento principal da sua vida não passa pela morte e tem vida plena!

Permita-me dizer ao seu coração: nós precisamos nos alimentar de Jesus a todo momento! Jesus é o pão da Palavra, é o pão da Eucaristia, Jesus é o pão que alimenta a carestia e a carência humana da falta de caridade. 

Jesus é o pão da vida! Para que a nossa vida seja plena, nós precisamos nos encher, nos inflar e nos inflamar da presença amorosa de Jesus em nós. 

Por isso nunca é demais nos alimentarmos da Palavra de Deus; nunca é demais nos alimentarmos de Jesus, o pão vivo da Palavra! 

Nunca é demais nos alimentarmos de Jesus, o pão da Eucaristia viva.
“E o pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo” (João 6, 51). 
Se está faltando vida em nossa vida, se está faltando vida em plenitude em meio a nós é porque precisamos nos alimentar mais de Jesus! 

E quando nos referimos à expressão “nos alimentar”, “comer” e “beber” Jesus, algumas pessoas podem apenas reduzir isso a um sentido material, mas é muito mais do que isso. 

É nos preenchermos e nos enchermos dos sentimentos, dos pensamentos e da vontade do Senhor para a nossa vida.

Que Jesus seja o alimento vivo a alimentar, todos os dias, nossos pensamentos, nosso sentimento e nossa vontade!